segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pense nisso !

Quando pensamos que essa história de transtorno alimentar saiu de moda, é completamente surreal nos depararmos com uma foto dessas !
Esse é um editorial feito pelo fotógrafo Chadwick Tyler, para a revista Russh, cujo título é Mathilde is Mad.
O que realmente parece loucura mesmo !

Mathilde Frachon, a modelo, parece não se importar com a sua magreza, o que é mais louco ainda...
As modelos estão, novamente, cada vez mais magras e voltando a apresentar aquela aparência cadavérica. O que eu não entendo é o que leva um estilista a escolher uma modelo como essa abaixo (não descobri o nome nem o desfile), para desfilar suas criações.

Para dar uma clareada no assunto, uma amiga que é psicóloga, especialista em transtornos alimentares, me enviou um texto simples e direto, para dividir aqui com vocês :

"Que a moda dita comportamento nem precisamos falar, que a propaganda direciona o consumo também não é novidade, afinal de contas, essas são as suas funções. O que observamos é que tudo anda ficando meio misturado, oferecendo informações ambivalentes. Vou explicar. Ao mesmo tempo em que vendemos e compramos, enquanto sociedade, a estética magra como ideal de beleza, também vendemos e compramos uma alimentação hipercalórica e pouco nutritiva como possível para seguir na correria do cotidiano. Essas duas idéias convergem no consumo, mas divergem muito no resultado. E o mais complicado é que muitas vezes nem percebemos essa ambivalência, o que sentimos é uma certa angustia, uma sensação de inadequação, ou ate de impotência pois quando conseguimos nos comportar de modo adequado por um lado, não conseguimos para o outro. E em alguns casos essas sensações tomam tal proporção que os transtornos alimentares são construídos – anorexia, bulimia, vigorexia, ortorexia, drunkorexia, obesidade.
Saber desta ambivalência de informação talvez seja a primeira defesa pra não entrar de modo ingênuo na roda viva do consumo. Colocando os pés no chão e escolhendo de forma adequada e consciente, mais próxima do real, diminuindo assim as escolhas fantasiosas para a obtenção de um “corpo perfeito”, que não ocorre através de um passe de mágica e nem com uma alimentação de fastfood. "

Débora Dias – Psicóloga especialista em Transtornos Alimentares
A nossa saúde é muito mais importante que uma calça 36 !!!!!

2 comentários:

  1. Tenho 17 anos de idade e peso 45 quilos como o que quero nem penso em calorias e me acho bem magra não passo dos 45 e olha que játentei várias vezes mas não consigo.sempre é de 43 á 45 nunca muda e usa 36 e de roupa de criança tamanho 8 ou 12.E sou bem baixinha tenho 1,55 de altura e acho isso ridiculo de modelos terem que ser altas e magras,tem muitas meninas baixinhas como eu que querem ser modelos e não podem por causa da sua altura e tem muitas gordinhas tbm que gostaram de desfilar mais por serem gordas não podem.Estamos em mundo aonde o povo olha muito a beleza ou estatura e não olham o potencial da pessoa e isso é muito errado não deveria ser assim tem muitas mulheres que morrem todos os anos por que tem que ser magras necessitam ser magras ou querem ser pessoas magras para serem modelos afê as mulheres deveriam se unir e para com isso primeiramente vem a sua saudade e não o que o povo pensa sobre seu peso, altura, beleza e etc.
    Bom não tento ser magra nem gorda e nem ligo pra isso; eu estando feliz e com saudade é o que importa o resto são meras besteiras.

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  2. Eu também acho que o mundo da moda além do clichê da magreza, é muito exigente em relação a altura para ser modelo. Uma menina de 1.70 de altura é considerada baixinha para desfilar, vê se pode. Agora eu sou contra a essa história de achar que comida gordurosa é ruim apenas para aumento de peso, trash food é ruim para todo mundo, principalmente para a saúde no geral, pessoas que não tem tendência a engordar também deve ter uma alimentação saudável.

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